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sábado, agosto 10, 2013

Banda brasileira "Natiruts" actuou em Vila Viçosa, no "Concerto Mais Pequeno do Mundo" da Rádio Comercial

Foi no “mui” cinco estrelas Alentejo Marmóris Hotel & Spa, que na passada terça-feira, a Rádio Comercial levou a efeito mais uma edição do “Mais Pequeno Concerto do Mundo”.
Depois de terem estado em Portugal, no passado mês de Maio, onde esgotaram a mítica sala da Aula Magna, os brasileiros “Natiruts” voltaram ao nosso país, a convite da Rádio Comercial, para realizarem um concerto intimista e para uma plateia reduzida, composta por 20 ouvintes da estação radiofónica, que ganharam o direito a ouvir ao vivo a banda que é considerada o expoente máximo do reggae falado em português, depois de terem participado num concurso inspirado na música "Sorri, sou rei", da banda brasileira fundada no ano de 1996, em Brasília.
Durante cerca de uma hora, aqueles que são considerados uns dos principais embaixadores da música brasileira no mundo, tocaram músicas dos seis álbuns de estúdio, num ambiente intimista, acústico e de muita cumplicidade com o público presente.
“Sorri, sou rei”, “Liberdade para dentro da cabeça” e “Groove Bom” foram provavelmente as três canções mais entoadas pelos presentes, profundos admiradores do som tocado pelos mestres do reggae Alexandre Pereira (guitarra e voz), Luís Ribeiro (baixo e voz) e Kiko Peres (guitarra).
Depois de um muito requintado e saboroso jantar, servido magistralmente pela equipa do Alentejo Marmóris Hotel & Spa, e bem regado pelos soberbos vinhos da Herdade das Servas, o “Estremoz Soeiro” e a Rádio Despertar estiveram à conversa com o vocalista dos “Natiruts”, Alexandre Pereira, que nos confessou ser um apreciador dos vinhos alentejanos.

“Estremoz Soeiro”/Rádio Despertar (ES/RD) – Que balanço é que faz deste “Concerto Mais Pequeno do Mundo”?
Alexandre Pereira (AP) – Realmente é o concerto mais pequeno do mundo (risos)… Foi um clima bom, um clima ao violão, um clima mais intimista, onde as pessoas prestam mais atenção nas canções do que propriamente vibram ou pulam, como no “Concerto Maior do Mundo”.
ES/RD – O que é que vos dá mais prazer… esta versão acústica ou o positivamente eléctrico?
AP – São prazeres diferentes e os dois fazem sentido para a gente, porque tudo é música e estamos nessa pela música e só temos que agradecer a oportunidade de a fazer, independentemente do formato.
ES/RD – 25 concertos ao longo de oito anos em Portugal. Fora do Brasil, é este o vosso porto de abrigo? É aqui que se sentem como se estivessem em casa?
AP – Sim, com certeza… Aqui e na Argentina, ao lado do Brasil, onde também fazemos muitos concertos. Mas sem dúvida que o país fora do Brasil onde fazemos mais concertos é aqui, é a nossa segunda casa.
ES/RD – São considerados por muitos como o expoente máximo do reggae falado em português. É assim que vocês se sentem ou sentem-se como mais uma banda no panorama musical?
AP – Acho que as duas coisas. Sabemos a nossa importância dentro do reggae cantado em português, não negamos isso, até porque quem nos deu esse título, vamos dizer assim, foi o povo, foi o público, mas ao mesmo tempo temos a noção e a consciência de que fazemos parte de um todo, mas o que é importante é que as mensagens do reggae estejam sempre nas cabeças dos jovens.
ES/RD – Quais são os projectos para um futuro próximo e a longo prazo?
AP – Próximo, é continuar a tournée do “Acústico”, que está bastante quente no Brasil, um DVD que a gente lançou aqui em Portugal este ano, vamos lançá-lo ainda este ano na América do Sul e na América Central, o que faz com que a tournée se alongue um ano, um ano e meio. Em 2016, quando a gente vai fazer 20 anos de banda, devemos fazer um DVD num sítio maior, um show maior, e eléctrico.
ES/RD – Têm sido uns bons 17 anos?
AP – Óptimos, óptimos 17 anos. Só o facto da gente poder estar no palco e receber o respeito do público, independente do tamanho que seja, já é uma dádiva, que agradecemos a todos, porque nunca pensámos que podíamos chegar até aqui, mas se chegámos temos que agradecer a todos.

Texto: Pedro Soeiro | Fotos: Ivo Moreira

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