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sábado, março 23, 2013

Norte-americano Thomas Zirbel vence em Odemira e dá segunda vitória consecutiva à Team Optum. Belga Jasper Stuyven segue de amarelo.

O norte-americano Thomas Zirbel venceu isolado, este sábado, em Odemira, a quarta tirada da 31ª Volta ao Alentejo, que começou em Ourique, debaixo de muita chuva. 

Este é o segundo triunfo consecutivo, em etapas, da equipa americana Team Optum na “Alentejana”. Zirbel adiantou-se a três quilómetros da chegada, numa descida vertiginosa até ao centro de Odemira, onde estava instalada a meta final, e concluiu os 200 metros da tirada completamente sozinho. A camisola amarela mantém-se no corpo de Jasper Stuyven. O belga da equipa Bontrager Cycling Team não facilita: bonificou quatro segundos nas Metas Volantes do dia e cortou a linha de chegada em sexto lugar, integrado no pelotão, a 32 segundos do vencedor. Chad Haga, da Team Optum, mantém-se na sombra de Stuyven, a 18 segundos do amarela, e Alejandro Marque, da portuguesa OFM/Quinta da Lixa, está agora a 23 segundos de uma vitória na “Alentejana”.
Estava um tempo miserável no início da etapa”, desabafa Thomas Zirbel, e acrescenta: “choveu muito e ainda estive envolvido numa queda. Mas depois apareceu o sol, o pelotão ficou mais satisfeito e nós quisemos endurecer a corrida”. A estratégia da equipa Optum estava pensada e o americano do estado do Iowa admite que “estávamos a trabalhar para a classificação individual do Chad Haga e acho que a Bontrager até ficou satisfeita que pegássemos na corrida”. Este domingo, os olhos vão continuar postos no segundo homem da geral e na possibilidade de Haga voltar a Portugal no próximo ano para treinos no início da época.
Ao quarto dia de competição a história mantém-se: a melhor equipa em prova continua a ser a OFM/Quinta da Lixa, a formação portuguesa do Sobrado. Jasper Stuyven, da Bontrager Cycling Team veste a camisola amarela, acumula a camisola laranja, símbolo da Juventude e a classificação por Pontos, camisola verde.
Daniel Silva, da Rádio Popular/Onda, enverga a camisola grená, símbolo da Montanha.

Muita velocidade à chuva
Já estava prometida há algum tempo e este sábado grande parte da tirada foi realizada debaixo de chuva, por vezes forte. No entanto, a intempérie que acompanhou o pelotão de 136 homens à partida de Ourique não impediu que os primeiros quilómetros fossem feitos a grande velocidade.
Sem qualquer Prémio de Montanha nesta quarta etapa, os objetivos eram claros: ganhar segundos de bonificação nas Metas Volantes. Foi o que fez o camisola amarela, Jasper Stuyven, acumulando um segundo em Castro Verde, ao quilómetro 12, e três segundos na Zambujeira do Mar, a pouco mais de 20 quilómetros da chegada. Dos diversos grupos que se foram formando na frente da corrida nenhum conseguiu ter bons frutos, ora por acção da equipa portuguesa Efapel/Glassdrive ora pela formação que protegia os interesses do camisola amarela, a Bontrager Cycling Team. A chegada a Odemira é sempre inesquecível, com uma descida arrepiante de três quilómetros e uma larga recta de 200 metros, este sábado embelezada com muita gente a assistir e o sol de regresso à “Alentejana”.

Quilómetros finais em Santiago do Cacém
Para encontrar o vencedor da prova e o último homem a vestir a camisola amarela falta apenas mais um dia de competição. Os derradeiros 135,4 quilómetros  vão começar este domingo, 24 de Março, em Vila Nova de Santo André, e terminar em Santiago do Cacém. A etapa tem a particularidade de ser a mais curta da edição deste ano e funcionará em circuito com as três Metas Volantes a coincidir com o ponto de partida, a Avenida de Sines, em Vila Nova de Santo André. Neste último dia teremos cinco Prémios de Montanha de 4ª categoria, tantos como as vezes que os corredores passam junto ao Pavilhão Municipal de Santiago do Cacém.



Texto: Pedro Soeiro c/ Press Release PAD | Imagem: DR | Vídeo: You Tube

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