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sexta-feira, abril 30, 2010

João Carlos Chouriço mentiu com os dentes todos que tem na boca

Hoje logo pela manhã, e depois de ter sido alertado por várias pessoas, fui surpreendido pelas declarações de João Carlos Chouriço (estive para colocar senhor antes do nome mas acho que é demais), presidente da Direcção da INOVAL ao jornal Brados do Alentejo.

Numa peça com o título "E algum ficará pelo caminho!", João Carlos Chouriço (JCC) mentiu descaradamente e vestiu a pele do anjinho, quando na realidade o fato que lhe assenta melhor é outro.

Foram várias as conversas tidas com a anterior direcção da INOVAL para que transferíssemos o título ECOS para uma nova associação, de modo a libertar o jornal da conotação política com o PS, de modo a libertar o jornal da capa da INOVAL, associação com reputação muito duvidosa e para que este projecto evoluísse de forma muito positiva.

Para que tal acontecesse, e segundo informações recolhidas junto da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) e do GMCS (Gabinete para os Meios de Comunicação Social), bastaria uma declaração de cedência assinada pelo Presidente (José Maria Paínha) e Vice-Presidente (Manuela Fidalgo Marques) da INOVAL. Esta declaração nunca foi assinada e esta nossa pretensão de transferência do jornal esbarrou sempre na pouca disponibilidade de resolução desta situação por parte da vice-presidente da INOVAL, alegando sempre que a mesma teria de ser discutida numa assembleia-geral.

Convocada a dita assembleia-geral, eu, o José Lameiras e o Hugo Cortes estivemos presentes para apresentar a nossa proposta. Para termos direito a voto, eu e o José Lameiras teríamos de ser sócios da INOVAL, facto que nos foi negado nessa mesma Assembleia Geral. Quer isto dizer que duas das pessoas que mais tempo dedicaram ao jornal e que mais fizeram pelo jornal, não poderiam votar, simplesmente porque iriam votar a favor. Mas puderam decidir o futuro do jornal e votar, pessoas vindas do Cano ou da Casa Branca (não sei precisar), que nunca viram o jornal, simplesmente porque são amigos de Jorge Canhoto (JC). Mas isto JCC não referiu ao Brados.

JCC refere na entrevista ao Brados que a nossa proposta passaria por ficar com o título pelo valor das dívidas, que como o próprio refere ronda os nove mil euros. Isto é verdade. JCC esqueceu-se de dizer que estão por cobrar aos anunciantes oito ou nove jornais e que com as facturas já passadas e não recebidas, o valor que a INOVAL e o ECOS tem para receber ronda os dez mil euros. Isto JCC não referiu ao Brados.

JCC não referiu igualmente que após terminar a assembleia-geral, onde apresentámos a nossa proposta, não achando nós ser necessário apresentar um documento por escrito, como era pretendido, visto que tínhamos explanado tudo o que queríamos fazer com o ECOS e como o queríamos fazer, JCC apresentou a sua proposta para o jornal, que passaria pela mudança de director e, pasme-se, pelo continuar da minha colaboração e do Lameiras, gerindo comercialmente o jornal, angariando publicidades e pagando à gráfica, ficando com o restante, elaborando reportagens e peças jornalísticas, que depois seriam decididas pela nova direcção se sairiam ou não, numa espécie de lápis azul do século XXI. Voltávamos ao tempo da censura… isto JCC não referiu ao Brados.

Mais à frente na peça, JCC acusa-me a mim e ao Lameiras de termos mantido no ar a ideia de se faríamos o próximo jornal ou não. Mais uma mentira. Foi-lhe sempre dito que não faríamos o próximo número, a menos que o ECOS passasse para uma nova associação. Chega mesmo a dizer que esta foi uma “atitude muito pouco profissional”… Ser-se pouco profissional é ser-se vereador e querer continuar a mandar no jornal e querer alterar capas. Lembra-se da capa do Um Milhão de Euros, JCC… isto não referiu ao Brados. Não acredito que pessoas que passam noites em claro para que os prazos de impressão sejam cumpridos, que não durmam, que deixem de estar com a família, sejam pouco profissionais.

JCC chega mesmo a dizer que o ECOS em receitas de publicidade não ultrapassa os 400 euros. Lamentavelmente tenho que dizer que para quem geriu financeiramente a CM Estremoz, a matemática não é o seu forte. Tomando como exemplo o jornal nº 83, jornal em que a aposta na busca de publicidade nem sequer existiu, o ECOS tem de receitas cerca de 650 euros… Para 400 euros há uma grande diferença…

JCC fala também nos assinantes. Dos mais de 200 assinantes do jornal há cerca de 70 que não têm a sua assinatura em dia, precisam de a renovar. 12 euros vezes 70 são 840 euros que os assinantes “devem” ao jornal. Mas é um valor residual. Isto JCC não referiu ao Brados.

Afirma que a venda nas bancas também é residual… Pode sê-lo mas sempre é melhor do que no tempo em que JCC e JC geriam o ECOS, porque na altura tudo o que se vendia revertia a favor das papelarias e há já algum tempo que 30% do valor de capa reverte para as papelarias e o restante para o ECOS… Sempre é mais uma fonte de receita. Isto JCC não referiu ao Brados.

Como não referiu ao Brados que JC, quando soube da entrevista dada por José Gonçalez ao ECOS, esteve na iminência de interpor uma providência cautelar para que o ECOS não saísse. Esta é uma atitude de quem gosta tanto do jornal ECOS.

Esta história faz-me lembrar autenticamente o filme “O Regresso dos que não foram”…

JCC e JC durante 4 anos não foram a lado nenhum, andaram por aí e agora regressaram… para mal dos nossos pecados… Afinal quem tem razão é o José Gonçalez…

Uma palavra final para o Liliano Pucarinho, que vai ser o novo timoneiro do ECOS. Este rapaz, que já conheço há alguns anos e por quem tenho estima e amizade, não vai ter uma tarefa fácil, lidando com gente deste calibre. Liliano, abre bem os olhos e não te deixes enganar…

1 comentário:

Anónimo disse...

Vocês discutem e outros vão levando a deles avante calmamente sem serem incomodados.
Porque comprou a Câmara 2 carros novos? Quanto custaram?
Quantos acessores do movimento "independente" foram já contratados?
Quantos "independentes" das listas já entraram e estão a entrar para a autarquia?
Porque não se inauguram uma série de obras acabadas?
Porque perseguem aqueles que não são "independentes" dentro e fora da autarquia?
Quantos "investidores" da campanha "independente" já viram o retorno do seu investimento ser pago?
Ao escrever quantos erros dão os novos eleitos por parágrafo? :-)
etc, etc, etc
Isto sim, são assuntos importantes que deviam ser discutidos.