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quinta-feira, abril 08, 2010

Até sempre ECOS...

Há mais de um mês que não postava nada por aqui.
Mas, depois de ter trocado umas mensagens via Facebook com um amigo que seguiu sempre o seu percurso, depois de alguns telefonemas que tenho recebido a perguntar o que se passa e depois de inúmeras conversas sobre o seu estado e o que é feito dele, resolvi hoje postar sobre algo com o qual convivi nos últimos anos: o jornal ECOS.
Quando fui convidado para pertencer à equipa do ECOS, fi-lo acreditando no projecto e acreditando nas pessoas que compunham o seu elenco.
Fiz de tudo um pouco naquele jornal: Angariador de Publicidade, Jornalista, Fotógrafo, Cronista, Designer Gráfico, Cobrador, Serviço de Secretariado, Ardina, Paginador, etc...
Como diz o José Lameiras no seu blog, acho que merecia mais respeito. Depois de tantas horas passadas em frente ao computador, de tantas noites mal dormidas, algumas delas passadas em claro, depois de inúmeras horas roubadas à minha família e em particular à minha mulher e aos meus filhos, volto a dizer, acho que merecia mais respeito.
Foi de corpo e alma e convicto de que era um projecto com pernas para andar, que dediquei todas essas horas ao ECOS. Sim, ao ECOS e não às pessoas que compunham o seu elenco inicial, porque se eu soubesse o que sei hoje...
Mas eu prometi a mim mesmo que as razões que culminaram na minha saída, na saída do editor de desporto José Lameiras e do Director do ECOS, Hugo Gil Cortes, não seriam aqui reveladas. Provavelmente os rostos mais visíveis dum jornal que os estremocenses e não só se habituaram a ver.
Tenho na minha posse os 84 números do ECOS e vou para sempre guardá-los, tendo muito orgulho de ter pertencido a este projecto. Vou guardar as palavras do meu amigo Amílcar Matos, da TVI, com quem estive a falar na semana passada e que me disse: "O jornal agora está porreiro... Está diferente do inicio, já se parece com um jornal..." O Amílcar chegou-me a dizer no início do ECOS que era "um jornal para cegos", tal o tamanho da letra com que eram redigidos os textos... Era para encher páginas...
Modéstia à parte, muita das alterações que o jornal sofreu foi devido à minha carolice e ao meu desejo de querer ver o ECOS sempre melhor... mas... houve quem não quisesse mais.
O futuro a DEUS pertence e ele sabe o que há-de fazer. Ele saberá julgar quem tomou e quem votou as decisões. De insubstituíveis estão os cemitérios cheios e acredito que o ECOS voltará, mas uma coisa é certa: o meu ECOS já não vai voltar. Só peço à equipa que vai conduzir o destino deste jornal que não façam igual a mim, que não percam tantas horas como eu, que consigam fazer melhor e que consigam dormir descansados junto aos vossos esposos e às vossas mulheres, pelo menos aqueles e aquelas que puderem...
Agradecia que de hoje em diante não me perguntassem mais pelo ECOS e de como estão as coisas... Vão ter com quem tomou a decisão de mudar, que provavelmente obterão respostas.
Até sempre ECOS...

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